Hoje
nossa matéria versará sobre um programa muito especial desenvolvido pelo
UNICURITIBA que compõe o Grupo 1 — relativo às atividades de ensino — das
Atividades Complementares da instituição. Nos referimos ao Programa Monitoria UNICURITIBA, que teve seu novo Edital para o
concurso para bolsistas e não-bolsistas lançado no dia 07 de novembro, com
início das atividades, a serem desempenhadas pelos monitores, nos semestres
letivos do ano de 2020.
Com a finalidade de instituir um
sistema de interação e participação democrática na vida acadêmica, o Programa Monitoria visa maior
efetividade nas atuações acadêmicas educacionais, pautando-se na ética, na
solidariedade e no estímulo à autonomia e responsabilidade estudantil. Além
disso, busca a aproximação do corpo docente com o corpo discente, dado o
auxílio na implementação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, através
do estímulo à produção científica e à integração dos estudantes às práticas
docentes.
Para a melhor compreensão dos
leitores, e futuros monitores, de como o programa se desenvolve, conversamos
com os monitores deste ano de 2019 — Alan José de Oliveira Teixeira, Nicolly
Jacob Castanha Matheus Marques Balan. Além
de pertencer à equipe do Blog UNICURITIBA Fala Direito, a redatora que vos
escreve também compõe o Programa
Monitoria ao lado dos entrevistados desta matéria. Mas, destinarei a
descrição e experiências do supracitado programa às palavras de Teixeira,
Castanha e Balan.
Reservarei minhas palavras como
monitora apenas para salientar a importância da disciplina a qual exerço tal
função, que é basilar não apenas ao operador do Direito e a um agir social e
político ético, mas também, elementar ao desenvolvimento reflexivo sobre o ser
e o viver. Optei pela disciplina de Filosofia, sob a orientação do professor
Dr. Edimar Brígido, por acreditar que uma base reflexiva sólida é fundamental
ao desenvolvimento estrutural de um processo de aprendizado. Por isso, valorizo
as disciplinas propedêuticas da matriz curricular do curso de Direito, tanto
pela contribuição à formação crítica e profissional, quanto ao desenvolvimento
humano dos discentes.
Alan Teixeira, que está concluindo o curso de
Direito no UNICURITIBA, acadêmico do décimo período, é monitor da disciplina de
Teoria do Direito, orientado pela Profª. MSc. Maria da Glória Colucci. Após
cinco tentativas para ser aprovado no processo seletivo de monitoria, entrou no
programa em sua quinta tentativa. Ele exalta a importância de não desistir de
seus objetivos, e que fatores como conhecer os métodos do professor orientador
pretendido são fundamentais. Ao ser questionado sobre as motivações que o
levaram a se candidatar à monitoria de Teoria do Direito, Alan nos respondeu:
Foram basicamente três
razões que me motivaram a ser monitor. A primeira delas foi o compromisso que
firmei comigo mesmo de maximizar minha experiência na universidade. Sendo
bolsista integral do Programa Universidade Para Todos – PROUNI e cotista, senti
que ter a oportunidade de cursar Direito gratuitamente em uma instituição de qualidade
como o UNICURITIBA me incentivou a aproveitar cada atividade proposta durante a
graduação. Em segundo lugar, percebi que a maioria dos professores e
pesquisadores possuíam em seus currículos atividades afins a programas de
monitoria ou iniciação à docência. O fato de ter pretensões na carreira
acadêmica me levou a observar a trajetória desses professores e tentar
construir um caminho semelhante. Além disso, Programas de Pós-Graduação Stricto
Sensu (Mestrado, Doutorado) atribuem pontos na fase objetiva de seus processos
seletivos com base na experiência dos candidatos em programas de Monitoria. E,
por fim, assumi que a participação no Programa poderia confirmar ou não meu
propósito de ser professor de Direito. Tenho a felicidade de dizer que a experiência
foi positiva.[1]
Alan
destacou, ainda, que as atividades desenvolvidas no programa não se resumem
apenas às aulas expositivas, mas envolvem estudo, preparação, atualização,
elaboração de materiais, dentre outros fatores. Tudo isso permitiu-lhe estudar
mais, escrever mais e aperfeiçoar suas exposições orais.
Nicolly
Castanha, por sua vez, nos falou a
respeito de seu interesse na docência e sobre seu amor pela disciplina a qual
desempenha as atividades da monitoria. Acadêmica do oitavo período do curso de
Direito, ela é monitora da disciplina de Direito Constitucional III, ministrada
pelo Profº. MSc. Luiz Gustavo de Andrade. Ela compartilhou que seu interesse em
dar aulas vem de casa, pois sua mãe é professora e desde cedo via na educação
um instrumento de transformação da realidade concreta; e, atribuiu seu sentimento
pela matéria às aulas inspiradoras de Constitucional II, com a professora Tanya
Kozicki de Mello, e de Constitucional III, com Andrade, seu orientador no programa.
Como Teixeira, Nicolly apontou a relevância da participação em programas de
incentivo à docência àqueles que pretendem ingressar em um programa de mestrado
e atuar como professor universitário. Para tal, Alan assinalou que, “como
qualquer profissão, ser professor demanda o desenho de uma carreira e pesquisa”.
Por isso, para ele e Castanha, a monitoria é um excelente começo para se
trilhar este caminho.
O acadêmico Matheus Balan compartilha
com os demais monitores entrevistados o desejo de participar ativamente na
faculdade, e viu no programa monitoria a possibilidade de aprender e ensinar
conjuntamente, um desafio que abraçou e lhe proporcionou muitas conquistas. Matheus
é monitor da disciplina de Direito Constitucional I, orientado pelo Profº. MSc.
Eduardo Seino Wiviurka. Acadêmico do sexto período de Direito, o monitor destaca
o papel fundamental que o programa de incentivo à docência representa em seu
desenvolvimento acadêmico, principalmente, no que tange à responsabilidade que
o monitor possui frente aos demais alunos — tanto em relação ao domínio do conteúdo
programático da disciplina, quanto à clareza necessária para se transmitir tais
conhecimentos.
Assim como Alan, Matheus destacou
a importância do professor orientador neste processo de aprendizado. Afinal,
eles são responsáveis por instruírem os monitores, pontuando as demandas e
possíveis abordagens pedagógicas à disciplina e às turmas a serem atendidas. Mas,
além disso, orientam nas pesquisas e produções textuais desenvolvidas pelo
monitor, bem como, estimulam a participação em eventos e oficinas, como
palestrantes e organizadores. Teixeira salientou que cada professor possui certa
autonomia na elaboração de tais atividades, que são orientadas por um Plano de
Monitoria, e “a partir desse plano que o monitor desenvolverá suas atividades,
como revisões periódicas e atendimentos para sanar e discutir eventuais dúvidas
dos alunos sobre disciplina”.
Alan,
Matheus, Nicolly e eu concordamos que ser monitor implica em alguns fatores
fundamentais ao bom andamento do programa. Dentre eles, está a responsabilidade
e o comprometimento do monitor com as demandas do professor e dos alunos; a
afinidade com a pesquisa e a dedicação em se aprimorar e aprofundar o
conhecimento; e, dada dimensão teórico/prático que a Monitoria desenvolve, esta,
viabiliza ao acadêmico uma perspectiva de projeção profissional e acadêmica — em
uma futura carreira na docência e no ingresso em programas de mestrado. Diante
disso, desejamos uma boa sorte aos inscritos no Concurso para bolsistas e
não-bolsistas do Programa Monitoria de 2020, e garantimos que toda dedicação é
recompensadora!
Ficou interessado em ser um
monitor?
Maiores informações sobre o Programa
Monitoria UNICURITIBA, e sobre o processo seletivo, podem ser encontradas no
Edital do Concurso disponível no Portal, no campo de avisos da Área do Aluno.
As inscrições estão abertas até o dia 14 de novembro e devem ser protocoladas
na Central de Atendimento.
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