12/11/2019

Inscrições abertas: Programa Monitoria do Centro Universitário Curitiba








            Hoje nossa matéria versará sobre um programa muito especial desenvolvido pelo UNICURITIBA que compõe o Grupo 1 — relativo às atividades de ensino — das Atividades Complementares da instituição. Nos referimos ao Programa Monitoria UNICURITIBA, que teve seu novo Edital para o concurso para bolsistas e não-bolsistas lançado no dia 07 de novembro, com início das atividades, a serem desempenhadas pelos monitores, nos semestres letivos do ano de 2020.
Com a finalidade de instituir um sistema de interação e participação democrática na vida acadêmica, o Programa Monitoria visa maior efetividade nas atuações acadêmicas educacionais, pautando-se na ética, na solidariedade e no estímulo à autonomia e responsabilidade estudantil. Além disso, busca a aproximação do corpo docente com o corpo discente, dado o auxílio na implementação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, através do estímulo à produção científica e à integração dos estudantes às práticas docentes.
Para a melhor compreensão dos leitores, e futuros monitores, de como o programa se desenvolve, conversamos com os monitores deste ano de 2019 — Alan José de Oliveira Teixeira, Nicolly Jacob Castanha Matheus Marques Balan. Além de pertencer à equipe do Blog UNICURITIBA Fala Direito, a redatora que vos escreve também compõe o Programa Monitoria ao lado dos entrevistados desta matéria. Mas, destinarei a descrição e experiências do supracitado programa às palavras de Teixeira, Castanha e Balan.
Reservarei minhas palavras como monitora apenas para salientar a importância da disciplina a qual exerço tal função, que é basilar não apenas ao operador do Direito e a um agir social e político ético, mas também, elementar ao desenvolvimento reflexivo sobre o ser e o viver. Optei pela disciplina de Filosofia, sob a orientação do professor Dr. Edimar Brígido, por acreditar que uma base reflexiva sólida é fundamental ao desenvolvimento estrutural de um processo de aprendizado. Por isso, valorizo as disciplinas propedêuticas da matriz curricular do curso de Direito, tanto pela contribuição à formação crítica e profissional, quanto ao desenvolvimento humano dos discentes.
            Alan Teixeira, que está concluindo o curso de Direito no UNICURITIBA, acadêmico do décimo período, é monitor da disciplina de Teoria do Direito, orientado pela Profª. MSc. Maria da Glória Colucci. Após cinco tentativas para ser aprovado no processo seletivo de monitoria, entrou no programa em sua quinta tentativa. Ele exalta a importância de não desistir de seus objetivos, e que fatores como conhecer os métodos do professor orientador pretendido são fundamentais. Ao ser questionado sobre as motivações que o levaram a se candidatar à monitoria de Teoria do Direito, Alan nos respondeu:

Foram basicamente três razões que me motivaram a ser monitor. A primeira delas foi o compromisso que firmei comigo mesmo de maximizar minha experiência na universidade. Sendo bolsista integral do Programa Universidade Para Todos – PROUNI e cotista, senti que ter a oportunidade de cursar Direito gratuitamente em uma instituição de qualidade como o UNICURITIBA me incentivou a aproveitar cada atividade proposta durante a graduação. Em segundo lugar, percebi que a maioria dos professores e pesquisadores possuíam em seus currículos atividades afins a programas de monitoria ou iniciação à docência. O fato de ter pretensões na carreira acadêmica me levou a observar a trajetória desses professores e tentar construir um caminho semelhante. Além disso, Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado, Doutorado) atribuem pontos na fase objetiva de seus processos seletivos com base na experiência dos candidatos em programas de Monitoria. E, por fim, assumi que a participação no Programa poderia confirmar ou não meu propósito de ser professor de Direito. Tenho a felicidade de dizer que a experiência foi positiva.[1]

            Alan destacou, ainda, que as atividades desenvolvidas no programa não se resumem apenas às aulas expositivas, mas envolvem estudo, preparação, atualização, elaboração de materiais, dentre outros fatores. Tudo isso permitiu-lhe estudar mais, escrever mais e aperfeiçoar suas exposições orais.
            Nicolly Castanha, por sua vez,  nos falou a respeito de seu interesse na docência e sobre seu amor pela disciplina a qual desempenha as atividades da monitoria. Acadêmica do oitavo período do curso de Direito, ela é monitora da disciplina de Direito Constitucional III, ministrada pelo Profº. MSc. Luiz Gustavo de Andrade. Ela compartilhou que seu interesse em dar aulas vem de casa, pois sua mãe é professora e desde cedo via na educação um instrumento de transformação da realidade concreta; e, atribuiu seu sentimento pela matéria às aulas inspiradoras de Constitucional II, com a professora Tanya Kozicki de Mello, e de Constitucional III, com Andrade, seu orientador no programa. Como Teixeira, Nicolly apontou a relevância da participação em programas de incentivo à docência àqueles que pretendem ingressar em um programa de mestrado e atuar como professor universitário. Para tal, Alan assinalou que, “como qualquer profissão, ser professor demanda o desenho de uma carreira e pesquisa”. Por isso, para ele e Castanha, a monitoria é um excelente começo para se trilhar este caminho.
O acadêmico Matheus Balan compartilha com os demais monitores entrevistados o desejo de participar ativamente na faculdade, e viu no programa monitoria a possibilidade de aprender e ensinar conjuntamente, um desafio que abraçou e lhe proporcionou muitas conquistas. Matheus é monitor da disciplina de Direito Constitucional I, orientado pelo Profº. MSc. Eduardo Seino Wiviurka. Acadêmico do sexto período de Direito, o monitor destaca o papel fundamental que o programa de incentivo à docência representa em seu desenvolvimento acadêmico, principalmente, no que tange à responsabilidade que o monitor possui frente aos demais alunos — tanto em relação ao domínio do conteúdo programático da disciplina, quanto à clareza necessária para se transmitir tais conhecimentos.
Assim como Alan, Matheus destacou a importância do professor orientador neste processo de aprendizado. Afinal, eles são responsáveis por instruírem os monitores, pontuando as demandas e possíveis abordagens pedagógicas à disciplina e às turmas a serem atendidas. Mas, além disso, orientam nas pesquisas e produções textuais desenvolvidas pelo monitor, bem como, estimulam a participação em eventos e oficinas, como palestrantes e organizadores. Teixeira salientou que cada professor possui certa autonomia na elaboração de tais atividades, que são orientadas por um Plano de Monitoria, e “a partir desse plano que o monitor desenvolverá suas atividades, como revisões periódicas e atendimentos para sanar e discutir eventuais dúvidas dos alunos sobre disciplina”.
            Alan, Matheus, Nicolly e eu concordamos que ser monitor implica em alguns fatores fundamentais ao bom andamento do programa. Dentre eles, está a responsabilidade e o comprometimento do monitor com as demandas do professor e dos alunos; a afinidade com a pesquisa e a dedicação em se aprimorar e aprofundar o conhecimento; e, dada dimensão teórico/prático que a Monitoria desenvolve, esta, viabiliza ao acadêmico uma perspectiva de projeção profissional e acadêmica — em uma futura carreira na docência e no ingresso em programas de mestrado. Diante disso, desejamos uma boa sorte aos inscritos no Concurso para bolsistas e não-bolsistas do Programa Monitoria de 2020, e garantimos que toda dedicação é recompensadora!


Ficou interessado em ser um monitor?
Maiores informações sobre o Programa Monitoria UNICURITIBA, e sobre o processo seletivo, podem ser encontradas no Edital do Concurso disponível no Portal, no campo de avisos da Área do Aluno. As inscrições estão abertas até o dia 14 de novembro e devem ser protocoladas na Central de Atendimento.



[1] TEIXEIRA, Alan José de Oliveira. Em entrevista ao UNICURITIBA Fala Direito, 2019.

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