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04/07/2019

Acontece no UNICURITIBA: Professores, alunos e egressos participam do III Encontro Anual da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ)



Por Giovanna Maciel



Nos dias 26 e 27 de junho de 2019, professores, alunos e egressas do UNICURITIBA foram ao Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), no Rio de Janeiro para um evento especial. Representando a instituição, a delegação composta por 14 pesquisadores da casa participou do III Encontro Anual da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ).




Na manhã do primeiro dia de evento (26), após a abertura pelo Cel. Marco Antônio Estevão Machado (Comandante do CCOPAB) e da Dra. Eduarda Hamann (Instituto Igarapé e coordenadora da REBRAPAZ), foram apresentadas pesquisas no âmbito das missões de paz por nove pesquisadores, dos quais quatro fazem parte do Grupo de Pesquisa de Operações de Paz do UNICURITIBA (OpPAZ – Unicuritiba). Além disso, o Seminário de Pesquisas sobre Operações de Paz foi coordenado pela Prof. Dra. Karla Pinhel Ribeiro, professora dos cursos de Direito e Relações Internacionais e coordenadora do Grupo OPPAZ. 


Confira abaixo as apresentações das nossas alunas:





·       Amanda Marchiori de Souza Ramos (acadêmica de Relações Internacionais do Unicuritiba): “A origem conflituosa da República Democrática do Congo e a atuação da MONUSCO na proteção infantil do país”;



·       Barbara Thomas Metzner (egressa de Relações Internacionais do Unicuritiba): “O Relatório Nyakhat como resposta institucional da ONU aos casos de abuso e exploração sexual em missões de paz e reconstrução pós conflito”;



·       Jacqueline Glasmeyer Bonato (egressa de Direito do Unicuritiba): “O papel das mulheres em negociações de paz”;



·       Gabriela Gonçalves Nogarolli (egressa de Direito do Unicuritiba): “O recrutamento de crianças em conflitos armados: uma análise sob a perspectiva do direito internacional humanitário”;




Posteriormente, os participantes tiveram a oportunidade de assistir uma palestra do Secretariado da ONU de Nova Iorque. Benjamin Salignat, representante do Escritório de Recursos Humanos das Nações Unidas, apresentou as maneiras pelas quais é possível ingressar na ONU nas mais diversas áreas, bem como enfatizou a importância dos brasileiros nas missões de paz.






Já o segundo dia (27) versou sobre a apresentação de quatro mesas de trabalho, correspondentes a cada um dos GTs da REBRAPAZ: 1) Proteção de Civis; 2) Uso da Força; 3) Capacidades e Performance; 4) Mulheres, Paz e Segurança. O evento contou com a presença de membros da Tríplice das Forças Armadas, representantes do Ministério de Relações Exteriores e do Ministério de Defesa, bem como de pesquisadores, realizando diversas abordagens a respeito do tema “Action for Peacekeeping”.  






Ressalta-se que a Mesa 4 (Mulheres, Paz e Segurança), moderada pela Prof. Dra. Karla, contou com um documento (Working Paper) elaborado pelo GT4 do Grupo OpPAZ, o qual conta com as alunas e egressas: Ana Vitoria Torres Grosços, Barbara Thomas Metzner, Fernanda Righetto Fernandes dos Santos, Helena Francisca Molinari Gonçalves, Jacqueline Glasmeyer Bonato, Julia Sperandio Neves e Larissa Anacleto do Nascimento.







SOBRE AS MISSÕES DE PAZ



           
Desenvolvidas para auxiliar os países devastados por conflitos e criar as condições para alcançar uma paz permanente e duradoura, as Operações de Paz das Nações Unidas são um instrumento único e dinâmico. Com início dos trabalhos em 1948, no Oriente Médio, 63 operações de paz já foram criadas.




Ressalta-se que o trabalho está em constante evolução, para poder atender as diferentes necessidades de cada um dos conflitos, levando em conta os panoramas políticos e sociais. Atualmente, lidam com uma grande variedade de atividades, desde ajudar a instituir governos, como monitorar o cumprimento dos direitos humanos, assegurar reformas setoriais, auxiliar no desarmamento e na desmobilização e reintegração de ex-combatentes.




          Nas palavras da Prof. Dra. Karla:



As missões de paz são instrumentos de política externa e ferramentas para resolução de conflitos, que contribuem de maneira vital para reduzir a freqüência e letalidade de guerras em nosso mundo e que possuem a tarefa de prevenir e ainda colocar fim a guerra, a genocídios e assassinatos em massa, além de contribuir positivamente para a construção da paz democrática e sustentável, de médio e longo prazo.



As operações de paz ajudam os Estados no longo caminho do conflito a paz através da integração dos diferentes componentes militar, policial e civil no cumprimento de mandatos estabelecidos pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Assembleia Geral.



Elas são o principal instrumento das Nações Unidas para a busca da paz e da segurança internacional. 




Para mais informações acerca das Missões de Paz da ONU, acesse: https://nacoesunidas.org/acao/paz-e-seguranca/.







SOBRE A REBRAPAZ




          Idealizada em março de 2016 e lançada em novembro do mesmo ano, a Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ) possui como missão ampliar, aprofundar e qualificar o debate sobre as operações de paz no Brasil. Com isso, pretende ser referencia em tal área, principalmente no que tange o conhecimento produzido, à metodologia de trabalho e à capacidade de gerar impactos.




          Importante destacar que o UNICURITIBA é membro pleno da Rede, sendo a Prof. Dra. Karla Pinhel Ribeiro membro integrante do Comitê Executivo, órgão deliberativo e estrutural da REBRAPAZ. Para ela:




A REBRAPAZ é um importante foro de diálogo entre instituições civis, militares e policiais, entre a sociedade civil e o governo para ampliar, qualificar e difundir no Brasil o conhecimento sobre as operações de Paz.Atualmente possui 11 instituições parceiras, entre Universidades públicas e privadas, instituições militares, um think tank e um centro das Nações Unidas.



A REBRAPAZ foi criada em um contexto de reformas das operações de paz da ONU. Surgiu em 2015, e desde então vem realizando importantes eventos e publicações sobre o tema de operações de Paz. 




          Para mais informações acerca da REBRAPAZ, acesse: https://rebrapaz.com/.







SOBRE O OPPAZ




O Projeto Operações de Paz do UNICURITIBA surgiu por iniciativa da Professora Karla Pinhel Ribeiro com sua participação em cursos e treinamento das Nações Unidas no Brasil e no exterior, sendo fortalecido com o convite do CCOPAB para participar da REBRAPAZ em 2016. Com o apoio da Coordenação dos Cursos de Direito e Relações Internacionais, a ideia se materializou com a participação de professores e alunos em diversos cursos e eventos, bem como com a produção científica sobre o tema e a organização de eventos com a temática no Unicuritiba.




Para participar do grupo, não é necessário passar por processo seletivo, apenas ter afinidade com o tema e comprometimento com as pesquisas. Para maiores informações, é possível entrar em contato com a Prof. Dra. Karla, ou com a acadêmica Fernanda Righetto (subcoordenadoora) ou, ainda, através das redes sociais: https://www.facebook.com/oppaz.unicuritiba/ e https://www.instagram.com/oppaz.unicuritiba/.







O QUE DIZEM AS COORDENADORAS:




Prof. Dra. Karla Pinhel Ribeiro, coordenadora do OpPAZ e membro da REBRAPAZ: No Encontro Anual da REBRAPAZ são discutidos temas de relevância atual na área de Operações de Paz das Nações Unidas, como documentos normativos, tais como o relatório do High Level Independent Panel for Peace Operations (HIPPO Report), o Cruz Report e neste ano, o documento Action for Peacekeeping do Secretario Geral da ONU, a Resolução 2436 do Conselho de Segurança, consequência do High-Level Meeting on Action for Peacekeeping e do Cruz Report.



Conforme constante na Nota Conceitual do Encontro[1], o evento tem o objetivo de apresentar reflexões e debater as implicações dos referidos documentos, no que tange aos temas atuais da pesquisa sob a responsabilidade de cada GT. Como forma de contribuir para o enriquecimento das pesquisas, poderão ser convidadas autoridades ou outros pesquisadores que queiram apresentar trabalhos relacionados aos temas desenvolvidos pelos quatro grupos de trabalho (GT): (1) proteção de civis; (2) uso da força; (3) capacidades e performance; e (4) mulheres, paz e segurança. 




Fernanda Righetto, acadêmica de Direito e subcoordenadora do OpPAZ: As operações de paz têm importância tremenda, pois contribuem com a manutenção da paz e segurança internacionais, protegendo os direitos humanos, através da inserção de contingentes militar, policial e civil em um ambiente hostil, buscando um desfecho “saudável” para conflitos existentes em cenários intra Estados.



A REBRAPAZ surge neste cenário, sendo uma Rede de Pesquisa para que os brasileiros possam aprofundar e compartilhar suas experiências e estudos neste campo, formando conteúdo que tem o potencial de chegar à ONU e influenciá-la. A rede teve o início de seus trabalhos em 2016 e foi dividida em Grupos de Trabalho (GT’s) de acordo com temas chave para as pesquisas atuais.



Neste contexto, o grupo OPPAZ surgiu no segundo semestre de 2018, quando por minha iniciativa, após ter voltado de um curso realizado no CCOPAB (o Civil Military Coordination Couser), com a orientação da Prof. Karla e em conjunto com a Coordenadora do Curso de Relações Internacionais, conseguimos institucionalizar um grupo de alunos, ex-alunos e professores como Projeto de Pesquisa e Extensão, o qual chamamos de Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Operações de Paz das Nações Unidas (OPPAZ), subordinado ao curso de RI, do qual os alunos do curso de direito também poderiam participar.



Quanto a relevância do Encontro Anual da REBRAPAZ, certamente, é o maior evento realizado no Brasil relacionado a estudo, troca de experiências e resultado de pesquisas de brasileiros peacekeepers bem como de pesquisadores da área.





[1] “que atualiza as diretrizes da ONU, norteia a ação da organização diante dos novos desafios e fortalece o compromisso de todos os níveis para garantir a proteção de civis, favorecer o cumprimento dos mandatos e, assim, contribuir para a construção de uma paz duradoura.  O documento Action for Peacekeeping (A4P) foi firmado pelos principais países contribuintes de pessoal uniformizado, aumentando as chances de ser efetivamente implementado. Nesse momento, portanto, é fundamental acompanhar os desdobramentos por parte da ONU e dos Estados Membros, em prol da efetiva implementação do novo paradigma”.





 
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16/05/2019

Acontece no UNICURITIBA: Seminário Projeto de Lei Anticrime






Por: Rafaella Pacheco**



            Ocorreu, na semana anterior à presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, ao Seminário de Direito Empresarial e Cidadania: Combate à Corrupção, um outro evento acadêmico na instituição, o Seminário Projeto de Lei Anticrime, realizado nos dias 07 e 08 de maio. Tal evento, que teve a intenção de produzir meios para uma reflexão crítica acerca do ‘pacote anticrime’, foi idealizado pela Professora Marcia Leardini Dresch de processo penal da graduação e pós-graduação do UNICURITIBA. O seminário prezou pela pluralidade de olhares de operadores do direito, pertencentes à instituição e convidados externos, sobre o tema, afim de garantir maior abrangência sobre os aspectos positivos e negativos do projeto.

            A abertura do Seminário se deu com a presença da Professora Doutora Priscila Caneparo — que leciona Direito Internacional Público, Direitos Humanos, Direito Constitucional e Ecopolítica Internacional —, e do Professor e advogado Guilherme de Andrade — que ministra aulas de Direito Penal na graduação e pós-graduação da instituição. A professora Caneparo iniciou o evento com a fala sobre os Direitos Humanos e a divulgação do lançamento do livro que coordenou — “Possíveis Caminhos Emancipatórios dos Direitos Humanos – uma análise da conjuntura internacional” —, e na sequência, o professor Andrade dissertou sobre as medidas relacionadas à legitima defesa e do crime de resistência, nas quais destacou, através de uma análise das propostas do Projeto de Lei Anticrime aos artigos 23 e 25, do Código Penal, sobre os perigos de terminologias imprecisas ou desnecessárias que podem gerar problemas de interpretação na apliacação da lei.

O seminário seguiu com as apresentações dos professores do UNICURITIBA: Christian Laufer, Fabio Guaragni, Gustavo Scandelari, José Carlos Portella Junior, Luiz Osório Panza, Marion Bach, Michel Knolseisen e Michelle Cabrera. O evento também reuniu convidados externos, como Flávio Antonio da Cruz, juiz federal substituto em Curitiba; as advogadas criminais Maria Francisca dos Santos Accioly e Thaise Mattar Assad; o promotor de justiça Alexandre Ramalho do Ministério Público do Estado do Paraná; e  o procurador da República Roberson Pozzobon, que integra a Força-Tarefa Lava Jato.

O juiz Flávio Antonio da Cruz propôs, através de uma contextualização histórica sobre a figura do informante, a palestra sobre “Soluções Consensuais e o Informante do Bem (Whisteblower)”, na qual finalizou sua fala pontuando que o Projeto de Lei Anticrime talvez venha a contribuir como mecanismo de defesa na diminuição dos crimes. Mas, salientou que a delação em si contém dilemas éticos, pois o informante, como testemunha, não poderia ser interessado na causa. E, outro aspecto que, para Cruz, deve ser observado com cuidado, é que o Projeto de Lei em questão apresenta problemas em termos de amplitude, pois não estabelece critérios de validação para as decisões, pressupondo isenção de valores por parte dos juizes. Mas, como enfatizado pelo juiz Cruz: “somos máquinas hermenêuticas constituídas de ideologia”. Logo, para que haja uma aplicações objetivas da lei no caso concreto, faz-se necessário a criação de leis que contenham em si critérios objetivos para a sua aplicação.        

A diversidade de  perspectivas sobre o Projeto de Lei Anticrime no seminário teve grande relevância ao debate acadêmico, pois foram apresentadas críticas e análises positivas e negativas que cumpriram com a intenção da professora Leardini ao idealizar o evento em uma aula de processo penal: “proporcionar aos alunos artifícios para uma visão crítica fundamentada ao debate em questão”.

Leardini, após a realização do seminário, elogiou o cuidado que os professores palestrantes e convidados externos tiveram em estudar o projeto para apresentar suas  análises, elencando um tema a ser abordado, a partir de pesquisas sobre entendimentos anteriores da jurisprudência a respeito dos temas apresentados. Ressaltou, ainda, a importância do alunado em se preocupar e entender o Direito de forma sistemática e discutir questões que interferem no futuro do país.

Por isso os objetivos da professora Leardini com o Seminário Projeto de Lei Anticrime, e da própria instituição UNICURITIBA com os eventos acadêmicos realizados, visam proporcionar aos discentes e à comunidade recursos de ampliação, aprofundamento e desenvolvimento intelectual e reflexivo que aspiram a capacitação e o comprometimento com o desenvolvimento social.


** Rafaella Pacheco é formada em Artes Visuais pela UFPR, acadêmica do terceiro período de Direito do UNICURITIBA, monitora da disciplina de Filosofia da instituição e integra a equipe editorial do Blog UNICURITIBA Fala Direito, Projeto de Extensão coordenado pela Profa. Michele Hastreiter.
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26/08/2015

CONGRESSO NO UNICURITIBA


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07/08/2015

Autoria e Domínio do Fato no Direito Penal


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18/06/2015

Workshop Direito Sistêmico - com o Juiz Sami Storch




O trabalho do Juiz Sami Storch, com o uso das Constelações Familiares tem alcançado resultados importantes nas sessões de conciliação, sendo publicado no site do CNJ, revista Época e Rede Bandeirantes de TV, além de reconhecimento internacional em evento na Alemanha.
Este Workshop é voltado para juízes, promotores, procuradores, advogados, mediadores, profissionais da área Jurídica, estudantes de Direito, professores e todos os profissionais que tenham interesse em conhecer a aplicação da ferramenta de Constelações Familiares na Justiça.

Aula expositiva e prática: as constelações familiares, as ordens do amor e as experiências na Justiça, com exemplo de constelações em questões judiciais e jurídicas. Dinâmicas vivenciais utilizando questões apresentadas pelos participantes.

Inscrições no link:
 https://www.eventbrite.pt/e/bilhetes-workshop-direito-sistemico-com-o-juiz-sami-storch-17218243229?aff=eac2


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