16/10/2013

Adotar o sobrenome da mulher já é opção de 25% dos homens ao casar

     Adotar o sobrenome do marido no ato do casamento civil é prática controversa desde que feministas resolveram quemar seus sutiás em praça pública nos anos de 1960.
     Enquanto que para muitas mulheres é charmoso e romântico ser a "Sra. Fulano", para outras isso é como assinar uma escritura de propriedade, é ser subjugada.
     O aumento de uma prática permitida pelo Código Civil de 2002, sinaliza uma alternativa a esse debate. No ano passado, 25% dos homens de que casaram no civil adotaram o sobrenome das mulheres.
     Levantamento da Assoociação dos Registradores de Pessoas Naturais de São Paulo aponta que a prática subiu 278% em dez anos, de 9% em 2002 para 25% em 2012.
     Na maioria dos casos, no entanto, há uma troca de sobrenomes: ele adota o dela e ela o dele.
     Antes da nova legislação, a adoção do sobrenome da mulher pelo marido era mais complic ado, sendo possível apenas mediante autorização judicial. O casal Duz resolveu trocar de sobrenome e colocar o dela, Duz, por último. Disse Vanessa, 22 anos, que não sabia dessa possibilidade, descobrindo-a em Cartório. Ela achou legal da parte dele adotar seu nome, É como se ele estivesse entrando na minha família. Para Marcel, 28 anos, a mudança é sinal de corresponsabilidade pela vida comum que nasce ali. "As mulheres estão se dando valor e sendo valorizadas. Nunca tive mentalidade de homem provedor. Somos capazes igualmente", disse.
     Apesar do crescimento dos sehores Fulana", o número de mulheres que adotam o sobrenome do marido ainda é 34% maior do que o de homens que optam por subverter a tradição. A troca, para a psicologia, traduz um novo tipo de elaççao entre os gêneros.
     Fonte: Fernanda Mena - Folha de São Paulo. Extraído de Bom dia Advogado/notícia=37644 (WGF)

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