Neste sábado, dia 10, é o último dia
das inscrições para os interessados em serem monitores do Jogo da Eleição.
O projeto que tem sua origem na parceria do Instituto Mais Cidadania, com o Tribunal
Regional Eleitoral do Paraná e o Centro Universitário Curitiba. E, o UNICURITBA
está oferecendo, neste mês de agosto, a capacitação dos monitores que aplicarão
o jogo nas Escolas de Ensino Médio de Curitiba e/ou no TRE-PR.
A
proposta do Jogo da Eleição se formou
da preocupação dos professores Dalton Borba, Luiz Gustavo de Andrade e
Roosevelt Arraes, em seus respectivos Grupos de Pesquisa que, além da produção
científica, gostariam de gerar um impacto positivo na sociedade levando
informação às pessoas sobre temas relevantes que viam na pesquisa. A ideia do
jogo surgiu da vontade serem mais eficazes na sensibilização dos adolescentes
sobre temas mais sérios. Com um pouco mais de dois anos de atuação, nas
palavras do professor Roosevelt, o Jogo
da Eleição tem como propósito conscientizar os adolescentes da importância
de eles serem agentes positivos para um processo eleitoral mais ético.
No
TRE-PR pelo menos 3000 estudantes já jogaram o Jogo da Eleição, além das inúmeras escolas contempladas pelo
projeto Formação Constitucional, do professor Dalton Borba. E, por conta de
sua qualidade, eficácia e atuação o projeto Jogo
da Eleição foi premiado duas vezes: o Prêmio
Sesi ODS que reuniu representantes de empresas, instituições e organizações
da sociedade civil que atuam em prol dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS); e o Prêmio Práticas
Inovadoras em Educação, realizado pelo Sindicato dos Estabelecimentos
Particulares de Ensino do Estado do Paraná (SINEPE).
Para
o professor Roosevelt, que realizará as capacitações dos monitores, nesta
sexta-feira e na segunda-feira, do dia 12, o projeto reitera a consciência de
cidadania e da prática ética na política já presente nos estudantes do
UNICURITIBA. E, para os adolescentes, é possível observar que, após o jogo, há
uma atenção maior destinada à reflexão ética sobre o processo eleitoral e os
efeitos negativos da corrupção para a sociedade como um todo.
A
estudante do 6º período do curso de Direito, Ana França[1], é integrante do Instituto
Mais Cidadania e faz parte do Jogo da Eleição desde o primeiro semestre de
2018. Para França, o projeto lhe cativou pela forma lúdica em que o tema é abordado,
e por seu funcionamento, pois o jogo serve como um disparador pedagógico para
motivar a atenção dos jogadores para a discussão do processo eleitoral ético.
Os
monitores são responsáveis pela aplicação do Jogo da Eleição e, para França, a equipe é composta por voluntários
engajados que veem no projeto uma possibilidade de transformação prática na
sociedade.
A
forma como os jovens reagem no fim da aplicação, sem dúvidas, é a melhor parte!
Ver no rostinho de cada um o momento que eles entendem o perigo ao se analisar,
em primeira pessoa, como candidatos à presidência da república e praticantes de
atos ilícitos na corrida eleitoral é o ponto auge dos encontros. E, enfatizar,
em nosso discurso final da aplicação do Jogo, o custo da corrupção no Brasil,
faz com que eles percebam a gravidade do assunto. Promover esse aprendizado é a
maior retribuição que poderíamos ter. A participação nesses projetos geram
profissionais menos individualistas e mais preocupados com problemas sociais,
sem dúvidas.[2]
Para
o professor Roosevelt, os jovens são disseminadores de boas práticas e ações
éticas quando estimulados positivamente, gerando uma cultura de honestidade que
não fica restrita às paredes das escolas, mas que chegam às casas e aos
familiares dos estudantes.
E,
de acordo a França, somos responsáveis pela situação na qual nos encontramos.
E, quando entendemos nosso papel em sociedade — enquanto agente transformador
—, devemos colocar em prática nossos conhecimentos em prol de uma comunidade
mais justa, honesta, consciente e engajada politicamente.
Não
deixem de participar!
Inscrições
no link abaixo:
[1]
Ana França também coordena o projeto
Formação Constitucional nas Escolas, juntamente com a Ana Beatriz Gontijo e
o professor Dalton Borba. Além disso, é Diretora Social do Diretório Acadêmico Clotário Portugal e monitora do grupo de
iniciação científica “Critérios Razoáveis
para a utilização de teorias da justiça e da argumentação pelo STF”.
[2]
FRANÇA, 2019.
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