09/08/2019

Acontece no UNICURITIBA: Participe do Jogo da Eleição













            Neste sábado, dia 10, é o último dia das inscrições para os interessados em serem monitores do Jogo da Eleição. O projeto que tem sua origem na parceria do Instituto Mais Cidadania, com o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e o Centro Universitário Curitiba. E, o UNICURITBA está oferecendo, neste mês de agosto, a capacitação dos monitores que aplicarão o jogo nas Escolas de Ensino Médio de Curitiba e/ou no TRE-PR.

A proposta do Jogo da Eleição se formou da preocupação dos professores Dalton Borba, Luiz Gustavo de Andrade e Roosevelt Arraes, em seus respectivos Grupos de Pesquisa que, além da produção científica, gostariam de gerar um impacto positivo na sociedade levando informação às pessoas sobre temas relevantes que viam na pesquisa. A ideia do jogo surgiu da vontade serem mais eficazes na sensibilização dos adolescentes sobre temas mais sérios. Com um pouco mais de dois anos de atuação, nas palavras do professor Roosevelt, o Jogo da Eleição tem como propósito conscientizar os adolescentes da importância de eles serem agentes positivos para um processo eleitoral mais ético.

No TRE-PR pelo menos 3000 estudantes já jogaram o Jogo da Eleição, além das inúmeras escolas contempladas pelo projeto Formação Constitucional, do professor Dalton Borba. E, por conta de sua qualidade, eficácia e atuação o projeto Jogo da Eleição foi premiado duas vezes: o Prêmio Sesi ODS que reuniu representantes de empresas, instituições e organizações da sociedade civil que atuam em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS); e o Prêmio Práticas Inovadoras em Educação, realizado pelo Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (SINEPE).

Para o professor Roosevelt, que realizará as capacitações dos monitores, nesta sexta-feira e na segunda-feira, do dia 12, o projeto reitera a consciência de cidadania e da prática ética na política já presente nos estudantes do UNICURITIBA. E, para os adolescentes, é possível observar que, após o jogo, há uma atenção maior destinada à reflexão ética sobre o processo eleitoral e os efeitos negativos da corrupção para a sociedade como um todo.

A estudante do 6º período do curso de Direito, Ana França[1], é integrante do Instituto Mais Cidadania e faz parte do Jogo da Eleição desde o primeiro semestre de 2018. Para França, o projeto lhe cativou pela forma lúdica em que o tema é abordado, e por seu funcionamento, pois o jogo serve como um disparador pedagógico para motivar a atenção dos jogadores para a discussão do processo eleitoral ético.

Os monitores são responsáveis pela aplicação do Jogo da Eleição e, para França, a equipe é composta por voluntários engajados que veem no projeto uma possibilidade de transformação prática na sociedade.



A forma como os jovens reagem no fim da aplicação, sem dúvidas, é a melhor parte! Ver no rostinho de cada um o momento que eles entendem o perigo ao se analisar, em primeira pessoa, como candidatos à presidência da república e praticantes de atos ilícitos na corrida eleitoral é o ponto auge dos encontros. E, enfatizar, em nosso discurso final da aplicação do Jogo, o custo da corrupção no Brasil, faz com que eles percebam a gravidade do assunto. Promover esse aprendizado é a maior retribuição que poderíamos ter. A participação nesses projetos geram profissionais menos individualistas e mais preocupados com problemas sociais, sem dúvidas.[2]



Para o professor Roosevelt, os jovens são disseminadores de boas práticas e ações éticas quando estimulados positivamente, gerando uma cultura de honestidade que não fica restrita às paredes das escolas, mas que chegam às casas e aos familiares dos estudantes.

E, de acordo a França, somos responsáveis pela situação na qual nos encontramos. E, quando entendemos nosso papel em sociedade — enquanto agente transformador —, devemos colocar em prática nossos conhecimentos em prol de uma comunidade mais justa, honesta, consciente e engajada politicamente.



Não deixem de participar!



Inscrições no link abaixo:




[1] Ana França também coordena o projeto Formação Constitucional nas Escolas, juntamente com a Ana Beatriz Gontijo e o professor Dalton Borba. Além disso, é Diretora Social do Diretório Acadêmico Clotário Portugal e monitora do grupo de iniciação científica “Critérios Razoáveis para a utilização de teorias da justiça e da argumentação pelo STF”.
[2] FRANÇA, 2019.

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